sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Preguiça-gigante

 

As preguiças-gigantes constituem um grupo separado na ordem Xenarthra constituido por seis famílias e 88 géneros, todos já extintos. As preguiças-gigantes surgiram na pré-história e extinguiram-se há cerca de 10,000 anos.
Apesar do nome, nem todas as preguiças-gigantes eram de grandes dimensões. Alguns fósseis indicam que as primeiras formas a surgir eram relativamente pequenas, de tamanho comparável às preguiças atuais.
As preguiças-gigantes surgiram no Oligocénico, na região da actual Patagónia, e desenvolveram-se na América do Sul. Com o estabelecimento do istmo do Panamá(estreita porção de terra entre o mar das Caraíbas e o oceano Pacífico que liga a América do Norte e a América do Sul), as preguiças migraram para Norte, chegando ao actual estado do Yukon no Canadá.
A anatomia das preguiças-gigantes é conhecida detalhadamente, graças a centenas de exemplares bem conservados encontrados em cavernas e paleotocas. Alguns exemplos encontram-se tão bem preservados que incluem partes da pelagem de cor avermelhada.
Os hábitos alimentares das preguiças-gigantes são bem conhecidos através do estudo de suas fezes que ficaram fossilizadas. Sabe-se assim que estes animais eram herbívoros e que preferiam folhas e ramos de árvores.
A primeira tentativa de reconstrução anatómica de um conjunto de fósseis foi realizada em 1796 e o resultado foi interpretado por Georges Cuvier como uma forma de preguiça-gigante, que o naturalista classificou como Megatherium americanum.


Fonte:

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Larissa Alves Ferraz

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